Arte Nossa

Nessa edição, iremos apresentar assuntos distintos entre si, porém muito interessantes: Trovadorismo e Arte Espanhola. O trovadorismo sendo um dos mais conhecidos movimentos literários, foi importante para o surgimento de vários elementos que compõem as músicas, poemas e poesias de hoje em dia. Já a Arte Espanhola, que foi muito influente na Idade Média e Moderna, possui até hoje muita admiração de artistas do mundo inteiro. Esta contou com a participação de grandes artistas, como: Salvador Dalí e Pablo Picasso; que marcaram os períodos artísticos cubismo, surrealismo e expressionismo.

A Arte propriamente dita é um dos pilares mais importantes na sociedade atual, com ela podemos fazer de tudo, desde aprender coisas novas a nos expressarmos da maneira que preferirmos como com um simples desenhos e pinturas até complexas esculturas e danças. A arte está presente em tudo a nossa volta, seja nas ruas, nas escolas ou até em nossas casas, no entanto nem sempre o que é arte para mim, é considerado arte para você, como por exemplo: quando a palavra Arte me vem a cabeça eu penso logo em pinturas e desenhos lindos e realistas como paisagens e pessoas.

Não considero alguns quadros como “Guernica” ou outras obras do período Cubista como Arte propriamente dita, no entanto é mais do que o meu dever respeitar as opiniões dos outros tendo que a arte é algo versátil e diferente de acordo com as pessoas. A nossa cultura e região também influenciam na nossa concepção de Arte, como por exemplo o que uma cidade grande e industrializada considera como arte, pode ser diferente do que uma tribo africana ou indígena considera como Arte, isso depende muito das crenças e cultura de cada povo, por isso devemos ser tolerantes em relação à opinião do próximo já que a Arte é algo de todos nós e sem todos nós não existiria a Arte.

Trovador galego-português. Dos seus textos deduz-se que viveu na área de Barcelos. Permaneceu alguns anos na corte de Afonso X, rei de Leão e Castela. Conservam-se 53 textos deste autor, nos géneros de cantigas de amor, de amigo e de escárnio e maldizer, nos vários cancioneiros medievais portugueses. Cultivou, por vezes ironicamente, e de maneira deformada, os vários tipos de composição poética, destacando-se pelo seu humor, de que por vezes se torna ele próprio objeto. De estilo gracioso, introduziu ou desenvolveu de forma original alguns dos motivos da poesia trovadoresca.

A referência mais antiga que temos dele é a de um documento, datado de 1239, em que testemunha uma doação feita à Sé do Porto por Elvira Gonçalves de Toronho, na época já viúva do trovador Garcia Mendes d'Eixo.

Em meio a minha escuridão Só me sobra solidão, Já deixei o amor Mas peço que seja meu senhor.

Venha ser minha Venha e me ensina, Como perder a dor De não ter o seu amor.

Você me conheceu apenas um dia Eu te conheci toda vez que pedia A oportunidade de ser querido Ou de não ficar mais perdido.

Brilho eterno desse dia esquecido Meu amor por você jamais será vivido, Essa paixão agora pertence A minha memória para sempre.